quarta-feira, 29 de julho de 2009

4 EVER AND A DAY



O Oasis tem um disco ótimo, chamado STANDING ON THE SHOULDERS OF THE GIANTS.


Como todo grande disco de ROCK, é cercado por várias lendas, uma delas incluindo o título do disco.


Foi assim: Há mais de 300 anos, sir Isaac Newton escreveu uma resposta para um amigo que o elogiava, dizendo humildemente que não havia feito nada demais para o mundo.


Ele dizia que, se havia conseguido alguma coisa na vida, se ele enxergava novos horizontes, foi pq esteve o tempo todo "em cima de ombros de gigantes".

Essa frase foi pra uma moeda de duas libras, que um dia foi vista por acaso pelo Noel em um pub, que gostou e usou para o disco.

Mas não é sobre OASIS que quero falar.

Quero falar sobre o hábito de estar sempre me baseando nas experiências dos mais velhos para seguir em frente. É gente que me ama e que quer o melhor, ainda que estejam um pouco desatualizados ou esquecidos por baixo de seus cabelos brancos.

Minha mania (boa) de me acomodar nos ombros seguros de quem tanto me guiou e ficar séculos ouvindo suas histórias, suas experiências ...

Admirar sua maneira de ser, com a certeza de que um dia já quis ser aquele cara ...

E que se um dia, conseguir ser um pouco do que ele é/foi para nós, a passagem por aqui já terá valido à pena ...

É bom se sentar nos ombros de gigantes que me ensinaram tantas coisas, direta ou indiretamente.

Os ombros que me suportaram nos momentos em que tudo deu errado e pensei em desistir.

Os ombros que fizeram com que eu enxergasse lá na frente ...

Os ombros que sabia estar ali, independente da distância física que nos separava.

Os ombros que me sustentaram, como se me afastassem de qualquer mal que pudesse vir de baixo ...

Pois é ...

Que esses ombros continuem por muito tempo do meu lado e que eu aprenda o bastante para que meus ombros dêem o suporte às novas gerações ...


Lhe amo, PAI !!!

segunda-feira, 20 de julho de 2009

B R O T H E R H O O D

É engraçado ...

Não me lembro de ter visto nenhum dia de amigo tão festejado.

Pra ser sincero, tenho uma visão bem peculiar dessa coisa de "dia disso" ou "dia daquilo". Sempre pensei que um sentimento real não precisasse de dia para acontecer.

Amigo não tem dia pra acontecer.

Amigo acontece a todo dia.

Amigo acontece a qualquer dia.

Mas fica difícil passar incólume à tantas demonstrações de carinho demonstradas por vocês meus amigos, que sempre que possível estiveram ao meu lado.

É uma satisfação interna muito grande, saber-se querido por tanta gente que me é importante.

Importante tb foi perceber o quanto essas manifestações ganharam força agora em 2009, não só comigo, mas num todo.

Várias frases falando de amizade, propagandas nos meios de comunicação, reportagens, blogs e tudo o mais que seja amplificado. Tudo hoje fala sobre a amizade ...

Me sinto privilegiado por ser quem eu sou, ter quem eu tenho e por ver que quando se quer, o mundo consegue ser bem legal sim, com pessoas se gostando e demonstrando isso.

Parece que fica mais fácil se viver.

Realmente são poucos que possuem amigos de verdade. Um rei até já cantou que deseja ter um milhão deles.

Graças a DEUS eu tenho muitos.

Quantitativamente não chega nem perto de um milhão, mas no que diz respeito à sua qualidade e meu sentimento por eles, beira o infinito.
Por isso então que hoje abro uma exceção à minha reticência por "dias especiais" e lhe agradeço por ser meu amigo em todos os dias.


Vlw ...

F.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Um elefante pra lá e outro pra cá ...


Vejo vários blogs com seus donos falando sobre música.

A Música, coisa que me acompanha desde o embrião e que muitas vezes foi tudo o que havia me restado, é um assunto tão amplo pra mim que fica difícil pensar em alguma coisa original a ser escrita.


Além de sempre ter sido fascinado por música, sempre fui fanático pelas histórias por trás de letras marcantes, rompantes de genialidade que colocam estrelas em nível igual aos simples mortais.

Aquela hora em que escutamos uma canção e dizemos: "Ei, esse cara está falando comigo".

Sendo assim, tentarei descrever as sensações e experiências que me permeiam a cabeça quando escuto o disco BORA-BORA, dos Paralamas do Sucesso.

O ano de seu lançamento foi 88, e eu estava no primeiro ano do segundo grau (favor fazer a conversão para a definição escolar atual (rsrs)).

Pra ser sincero, nessa época me ligava mais em Legião (como muitos eu decorei rápido os 9 minutos da Faroeste Caboclo), Engenheiros (Anaaaaaaaa), T.N.T., Taranatiriça, Led, Purple, VH, etc.

Rolou até um Alternativa Nativa com Paralamas e Titãs no Maracanazinho, mas eu achava o Herbert meio arrogante e o Titãs uma paulistada chata.

Mas nada como o tempo para se colocar os pingos nos "is".

Mais pro final da década de 90, comecei a entender o que significava dizer a alguém: " Às vezes te odeio por quase um segundo/depois te amo mais ..." (rs)

Comecei então a pesquisar esse CD, que todos diziam ter sido um divisor de águas, misturando batidas Afro, colocando Ilê-Ayê (maravilhosos) no Rock e metais fazendo ataque para as pratadas do Barone.

Tem início aí, a EXPERIÊNCIA !!!

O CD começa com a canção "O BECO", que eu sempre achei chata, mas deve ser Karma pra eu enfrentar mesmo, pois foi a primeira música da aula de bateria agora em 2009. (rs)

Também prestei atenção quando o Herbert diz que descobriu mil maneiras de dizer o nome dela, como se não fosse nada.

Pesquisei melhor e depois fui descobrir que esse CD foi todo feito em cima do momento de fossa da separação dele com a Paula Toller.

Eu explico: Ela o abandonou, o traiu e viajou com o cara (que hj é seu marido) pra Bora-Bora no Tahiti. Não sei se ela tinha razão pra isso, mas se traiu, errou. Simples assim.

Enquanto isso, o mestre ficava aqui na fossa, escrevendo pérolas que ficariam marcadas no DNA de muita gente. Reza a lenda que depois eles se encontraram ao acaso em um estúdio e ele teria dito à ela, em tom de brincadeira, mas com um fundo de verdade: "Obrigado por me arruinar e me render boas canções. Já ganhei muito dinheiro às suas custas" (rs)

Uma delas é a "UNS DIAS", cujo Expresso do Oriente citado na letra, refere-se à turnê da banda pelo Japão e as "tantas frutas que te deixariam tonta" referem-se ao ácido consumido pelo Herbert na época. Não preciso nem dizer quem foi a pessoa que "chegou, já era dia e não tava sozinha", né ? BITCH !!!

Tem a "QUASE UM SEGUNDO", que reflete o momento em que o amor é tanto que queremos ir lá no fim do céu, só pra nos transformarmos no que agrada a pessoa amada ... Nos momentos em que o sofrimento é tão lenha que nos perguntamos se vale à pena. Ele pergunta aos prantos: "Será que você ainda pensa em mim ???"

Logo depois, sem dó, vem a "DOIS ELEFANTES", pra completar a trilogia "pé na cova". (rsrs) Nessa, que é a minha preferida doParalamas, mestre Vianna proclama que "o tempo é um trem que custa a passar" e chora ao dividir conosco que " alguém te viu rindo e eu tava longe".


Os Dois Elefantes do título ("Dois elefantes no fundo do mar...") referem-se à impossibilidade das coisas. É a nossa primeira reação (voluntárias às vezes) de se abrigar na possibilidade do impossível quando algo de ruim nos é relatado/visto/vivido/chorado/pensado/sentido ... Dizemos logo: "Ah, mas isso é impossível ..."

Pois é ... no caso dele foi na lata.

A "DO FUNDO DO CORAÇÃO" relata que "a chuva nem precisava parar/se fosse morna já me bastaria". Sem mais, né ??? (rsrs)

Mas não é só c(h)oração esse disco. Tem muitas músicas pra cima, " Bundalêlê" (impossível ficar parado), "Fingido", "Don´t Give me that" (reggae em inglês. Embrião de DUB no Brasil) e outras.

É um disco ensolarado e colorido. Vale à pena escutar.

* As origens das letras e das histórias foram pesquisadas em vários lugares, mas o principal guia foi a biografia dos Paralamas "Vamo Batê Lata" – do Jamari França.


Peace,

F.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Flavinhoooooooooooooooooo


E aqui estou eu ... me iniciando nesse mundo de blogs ...

Recostado na cadeira, com Shuggie Ottis fazendo a cama sonora, divago sobre o tema do meu post de estréia.

Não quero falar só de passado, mas tb não quero fazer disso uma espécie de Twitter, onde cada segundo presente é eternizado em comments instantâneos.

Faço um híbrido dos dois e começo falando do dilema que tive ao criar esse blog.

Dizia o site inicial que eu deveria ter um nickname. Bom, sou da época que as pessoas tinham apelidos, e logo me remeti aos vários que tive e alguns que cultivo até hoje.

Desde que nasci, me chamam de Flavinho ou Flavico. Aviso logo que de todos os vários apelidos (ou nicks ???) que tenho, Flavinho é o que eu gosto mais.

Qdo ainda era criança, em virtude da minha protuberância abdominal, fruto de superalimentação modelo Ana Guimarães (rs), me chamavam de Jarrão. (rs) Eu gostava .. (rs)

* Para os mais recentes, uma explicação: Antigamente existia um suco em pó chamado Ki-Suco. E seu símbolo era um boneco em forma de um bojudo jarro de vidro, chamado Jarrão.

Fui morar em SP e lá, eu tinha dois apelidos: PIER e Madureira ... (rs)

PIER era do pessoal do prédio. Me chamavam assim pela quantidade de roupas da PIER que eu tinha.

* * Para os mais recentes, outra explicação (rsrsrs): PIER era uma marca de surfwear existente no RJ entre os 70´s e 90´s.

Madureira era a galera do Colégio. Não me lembro direito o motivo, mas acho que uma vez ou outra eu deva
ter citado o nome do bairro e acabou ficando ...

Voltei pro RJ em 87 e no Colégio começaram a me chamar de Batatinha (as meninas) ou Batata (os brothers).

Não era o ideal, mas não chegava a ser bullying ... (rsrsrs) Sempre quis acreditar que o motivo era a minha fixação pelos episódios de "Little Rascals" (Os Batutinhas) onde tinha um garotinho que se chamava Batatinha, e era amigo do Espeto ... (rsrs)

Mas poderia ser tb por causa do meu nariz, que é de batata msm ou do meu corpo, que não era nada atlético, como não é até hj ... (rs) Acho que era por isso ... (rs)

No condomínio era chamado de Gordinho, mas cresci, estiquei e virei Flávio msm ... (rsrs)

Na faculdade, começou como Flavinho mas depois, por conta de um trabalho de Propaganda, virou FG que são minhas iniciais.

Me lembro na formatura, todo mundo gritava: "FG, FG, FG ..." (srrssrsr) Muito bom.

No trabalho, era Flavinho ou Flavex, que foi o nick que adotei qdo isso se tornou necessário para ser alguém no mundo virtual.

Ultimamente algumas pessoas me chamam de REI, meio que corroborando com essa mania minha de chamar todo mundo de REI ou MEU REI.

Quem já esteve em Salvador, entende ... (rs)

O mais curioso nessa história toda, é que não tenho hábito de chamar as pessoas por apelidos ou sobrenomes. Peguei isso do meu pai, que como homem de RH, sempre memorizou o o nome e sobrenome das pessoas. Ainda não estou assim de memorizar, mas um dia chego lá ... (rs)

Bom, é isso ...

A partir de agora, mais do que nunca: FLAVEX IS IN THE HOUSE !!!